O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) realiza, até esta quarta-feira (11/6), a 2ª Conferência sobre Emergência Climática e Justiça Climática do Poder Judiciário. O evento busca promover a colaboração entre pessoas e instituições em defesa do meio ambiente, além de fomentar debates sobre o papel da sociedade e do Judiciário frente a desafios como sociobiodiversidade, transição energética e extremos climáticos. Confira aqui o álbum de fotos.
O primeiro dia do evento contou com a palestra do professor José Antônio Marengo Orsini, do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta Precoce de Desastres Naturais (Cemaden). Ele trouxe as definições e diferenças entre crise e emergência climática, suas consequências, formas de gerenciamento e prevenção. E ainda comentou sobre efeito estufa, aquecimento global e seus efeitos e o que pode ser feito hoje.
“Nós não podemos combater a mudança climática ou alterar o aquecimento global, mas nós podemos nos adaptar, a partir de políticas públicas, com base na interação entre clima e sociedade. Para isso, é necessário aplicar ciências físicas, como climatologia, meteorologia, e também direitos humanos, comunicação e educação. A adaptação e o entendimento sobre a mudança climática passa por um processo transdisciplinar”, explicou o professor.
Para a coordenadora do Subcomitê de Sustentabilidade e do Plano de Logística de Sustentável do TRT-2, desembargadora Regina Duarte, a ocasião é resultado de um trabalho sério e profícuo que o órgão vêm realizando, por meio dos colegiados temáticos, como fomento à informação, compreensão e exercício de práticas que, como em tudo, ou quase tudo, devem partir do individual para o coletivo. “É assim que o Tribunal atua, buscando ao máximo o cumprimento das metas nacionais”, enfatizou a magistrada.
A mesa de abertura teve a presença ainda da corregedora regional, desembargadora Sueli Tomé da Ponte, representando a Presidência do TRT-2; da diretora da Ejud-2, desembargadora Bianca Bastos; do presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Gonçalves do Nascimento; do procurador do trabalho Patrick Maia Merísio; e da conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo Rosa Ramos.
Exposição
Após a palestra, houve a inauguração da exposição “Sementes da Esperança e Ação – Tornando os ODS uma realidade”, do Instituto Soka Amazônia e a realização de uma oficina de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs), com degustação e doação de mudas.
Próximas palestras
Nesta terça-feira, segundo dia do evento, a juíza do Tribunal Regional Federal da 4ª Região Rafaela Santos Martins vai apresentar a palestra “Programa Justiça Carbono Zero – O Papel do Poder Judiciário no enfrentamento à emergência climática”. Em seguida, Flávia Bellaguarda vai falar sobre Justiça Climática: suas aplicabilidades e COP 30. As apresentações serão transmitidas pelo canal da Ejud-2 YouTube.
A conferência se encerra com uma oficina de Design Thinking voltada para a construção conjunta do Pacto pela Justiça Climática no Poder Judiciário do Estado de São Paulo, que será coordenada pela servidora do Tribunal Regional Federal da 3ª Região Gisele Molinari Fessore. A atividade será realizada no iJuspLab – Laboratório de Inovação da Justiça Federal de São Paulo, que fica localizado na Av. Paulista, 1682, 2º subsolo, Bela Vista, São Paulo-SP.
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