A consultoria Quaest foi às ruas do Rio de Janeiro entre os dias 13 e 16 de junho, a pedido da Rádio Tupi, para medir o apoio na eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro. O levantamento, registrado sob o número RJ-04459/2024, ouviu presencialmente 1.145 eleitores com 16 anos ou mais. A pesquisa tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.
Cenário de 1º turno
Isolado na liderança, o atual prefeito Eduardo Paes (PSD) alcança 51% das intenções de voto. Paes também lidera em todas as segmentações da sondagem: gênero, renda, faixa etária, escolaridade, religião e identificação racial.
Em segundo lugar está o deputado federal Marcelo Ramagem (PL), e nome do bolsonarismo na cidade, com 11%.
O deputado federal Tarcísio Motta (PSOL) tem 8%.
O deputado estadual Rodrigo Amorim (União) está com 4%.
O deputado federal Marcelo Queiroz (PP) tem 2%.
Cenário de 2º turno
Em um eventual segundo turno contra Ramagem, Paes teria hoje uma vantagem de 30 pontos: 57% a 27%.
Avaliação da gestão
35% dos eleitores avaliam a gestão de Paes como positiva, 38% como regular, e 24% como negativa.
Eleitores veem melhora em asfaltamento (58%), cultura, esporte e lazer (55%), transporte público (49%), e limpeza (49%).
Por outro lado, os eleitores veem piora na segurança (73%), trânsito (66%), saúde (59%), educação (52%), habitação (44%), e tratamento de esgoto (45%).
Impacto dos apoios
A pesquisa também perguntou sobre o peso dos apoios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral do Rio.
Para Eduardo Paes, apoiado por Lula, os dois cenários são semelhantes: 51% de intenções de voto com apoio, 47% sem.
Para Ramagem o apoio de Bolsonaro tem mais peso: sem o ex-presidente ele tem hoje 11% das intenções de voto; com ele, 29%.
Embora a chance de derrotar Paes seja mínima, a eleição no Rio de Janeiro é simbólica para Jair Bolsonaro. Um desempenho ruim pode impactar negativamente o capital político da família Bolsonaro em sua cidade. Flávio Bolsonaro (PL), que considerou disputar a eleição antes de Ramagem, acabou abandonando a ideia diante das previsões desfavoráveis.