O ranking mensal de aprovação presidencial na América do Sul, elaborado pela CB Consultoria e Opinião Pública, apresenta uma nova configuração. O presidente uruguaio Luis Lacalle Pou assumiu a liderança com 52,0% de aprovação e 45,1% de reprovação.
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que liderava o ranking em setembro, agora ocupa a segunda posição. Sua gestão é aprovada por 49,4% dos brasileiros, enquanto 46,8% a desaprovam, e 3,8% estão indecisos ou não quiseram opinar.
Assine a newsletter Últimas Notícias e receba as principais notícias jurídicas e políticas diariamente no seu email
Completando o pódio, o presidente argentino Javier Milei aparece em terceiro lugar, com avaliação negativa de 48,8% e positiva de 47,7%. A pesquisa abrangeu presidentes de 10 países sul-americanos.
Na outra ponta do ranking, três presidentes enfrentam índices elevados de rejeição. A presidente peruana Dina Boluarte ocupa a última posição, com apenas 23,6% de aprovação e expressiva desaprovação de 73,8%. O venezuelano Nicolás Maduro registra 29,1% de avaliação positiva, contra 67,1% de reprovação. Já o chileno Gabriel Boric aparece com 37,5% de aprovação, enquanto 61% dos cidadãos desaprovam sua gestão.
O presidente que mais cresceu em comparação com a última medição foi Gustavo Petro, da Colômbia (+3,8 pontos), enquanto Daniel Noboa, do Equador, foi quem mais caiu (-6,3 pontos) em relação ao mês anterior.
O estudo, realizado via internet, consultou nesta rodada 2.429 brasileiros com idade superior a 18 anos entre 21 e 24 de outubro. Os resultados têm margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Prefeitos mais bem avaliados
O estudo também avaliou prefeitos das principais capitais de cada país. No Brasil, a pesquisa ouviu 503 moradores da cidade de São Paulo para medir a imagem do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Com 42,9% de aprovação, 51,7% de reprovação e 5,4% de indecisos, Nunes ficou em quarto lugar na comparação com outros prefeitos sul-americanos, atrás de Jorge Macri, de Buenos Aires; Carlos Galán, de Bogotá; e Pabel Muñoz, de Quito.