O Brasil não tem espaço fiscal para ter a mesma política de subsídios para energia limpa que os EUA e outros países desenvolvidos. No entanto, a necessidade da criação de soluções financeiras e instrumentos mais criativos pode nos ajudar a longo prazo.
Uma dessas formas é o recém lançado BIP, sigla em inglês de Plataforma de Investimentos em Transformação Climática e Ecológica do Brasil, recém lançada pelo governo federal, BNDES e outras organizações.
A BIP busca reunir os projetos mais importantes para transição energética, que ao mesmo tempo são os mais complexos e que precisam de mais diversificação de investidores, principalmente internacionais.
Para aprofundar essa novidade e temas correlatos, o Joule desta semana recebe Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES.
Ela é a entrevistada da semana do Joule, podcast de energia do JOTA.
O podcast Joule é uma parceria com o Inté. O programa vai ao ar todas as terças-feiras com entrevistas e análises sobre os temas mais relevantes para o setor de energia. Também às sextas, uma edição direto ao ponto resumo os principais acontecimentos da semana e o que esperar dos dias seguintes.
Ouça o novo episódio:
Ouça aqui
Todos os episódios estão disponíveis nos principais tocadores de áudio (incluindo Spotify, Deezer, Amazon Music) e no Youtube.
Nas últimas semanas, o Joule abordou: a crise elétrica em São Paulo, a geração de energia elétrica no Brasil, o futuro da energia nuclear, a corrida pelo hidrogênio verde no Nordeste brasileiro, a atuação do crime organizado na operação de combustíveis, os prognósticos para o gás natural e o biometano, o aumento da importação de diesel, a visão do Itamaraty sobre o papel do Brasil na transição energética, as pautas da Aneel, a agenda de energia no Congresso, a visão da ANP para a transição energética, os investimentos do BNDES em infraestrutura energética, duas visões sobre o mandato do biometano no gás natural, a crise das eólicas e a expectativa sobre os projetos offshore, os prognósticos para a indústria naval brasileira, as críticas aos CBIOs, os impactos da paralisação do Ibama no setor energético.