A tentativa brasileira de acelerar a transição energética tem como um dos eixos principais a política desenhada pelo PL do Combustível do Futuro. Já aprovado na Câmara dos Deputados, o texto está agora no Senado.
Uma das propostas é fixar um mandato de descarbonização no gás natural, com a adição de uma cota de biometano a partir de 2026.
De um lado, agentes do setor ligados à produção do biometano defendem que o mandato seja colocado em prática o quanto antes. Enquanto a atual cadeia do gás natural e segmentos da indústria temem uma discussão açodada, sem uma estrutura regulatória que pare em pé.
O Joule, podcast de energia do JOTA em parceria com o Instituto Brasileiro de Transição Energética (Inté), conversa sobre o assunto com Renata Isfer, presidente da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), e Sylvie D’Apote, diretora executiva de Gás Natural do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
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O podcast Joule vai ao ar todas as terças-feiras com entrevistas e análises sobre os temas mais relevantes para o setor de energia. Também às sextas, uma edição direto ao ponto resumo os principais acontecimentos da semana e o que esperar dos dias seguintes.
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Nas últimas semanas, o Joule abordou: a crise das eólicas e a expectativa sobre os projetos offshore, os prognósticos para a indústria naval brasileira, as críticas aos CBIOs, os impactos da paralisação do Ibama no setor energética, como combater o devedor contumaz, e o Projeto de Lei do Combustível do Futuro.