O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), recebeu os comandantes das Forças Armadas, general Tomás Paiva (Exército), almirante Marcos Olsen (Marinha) e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Força Aérea Brasileira), além do ministro José Múcio (Defesa), para uma reunião na quinta-feira (12/6) na residência oficial da Câmara em Brasília.
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O encontro ocorre após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarar a intenção de mexer na aposentadoria dos militares numa saída de curto prazo para cortar gastos. Nesta semana, Haddad falou que o governo abrirá uma discussão com o Congresso sobre cortes de gastos e pontuou que entre as discussões estão o fim dos supersalários no funcionalismo e mudanças nas aposentadorias dos militares.
Após a fala dele, a cúpula das Forças Armadas procurou Motta para rejeitar qualquer possibilidade de novas alterações na previdência militar, lembrou já terem tido alterações na previdência e ainda fez um longo relato sobre a necessidade de não ter mais cortes no orçamento militar.
Na reunião, os comandantes, inclusive, usaram o episódio do avião presidencial que deixou Lula sobrevoando por cinco horas no ar, no México, no ano passado, para ilustrar os problemas que as Forças vêm enfrentando com falta de recursos.
Segundo relatos dos presentes, o brigadeiro Marcelo Damasceno contou que a FAB precisa, desde outubro, adquirir uma nova turbina para a aeronave presidencial que foi consertada no final do ano passado com uma turbina alugada, mas não há recursos para a compra.