Fotografia da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária.
No mínimo, 60% dos empregados que atuam na produção e distribuição de combustíveis em seis empresas de Araucária, que prestam serviços à Petrobrás na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), deverão estar em atividade durante a greve, deflagrada nesta segunda-feira, 30 de junho. A determinação é do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), que deferiu duas liminares na manhã de hoje, dia 1º de julho, em dois processos de dissídio coletivo. As decisões judiciais determinam ainda multa de R$ 10 mil ao Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Montagens, Manutenção e Prestação de Serviço nas Áreas Industriais do Paraná (Sindimont) em caso de descumprimento.
Os trabalhadores iniciaram a paralisação após a falta de consenso quanto ao índice de reajuste salarial da categoria. No pedido das liminares, as empresas alegaram que os trabalhadores estão pleiteando 10% de reajuste, mais 100% do Índice Nacional de Preços aos Consumidor (INPC). Esses índices seriam inviáveis de arcar, dizem as empregadoras. As liminares foram deferidas pelo desembargador Arnor Lima Neto devido à negociação tratar de serviços essenciais.
O magistrado designou audiência de conciliação para hoje (1º de julho), às 16h. As sessões abrangem os dois dissídios. As empresas que suscitaram os dissídios coletivos são: Engevale Engenharia S.A; EQS Engenharia S.A; Estel Serviços Industriais LTDA; Engeman Manutenção de Equipamentos LTDA; Nitvane Manutenção e Serviços Navais LTDA; e PSV Serviços e Soluções Automatizadas LTDA.
Texto: Gilberto Bonk Junior / Ascom TRT-PR
Fotografia: Repar / Michel Chedid / Petrobras / Divulgação