Joule debate a complexidade do sistema elétrico

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Os operadores de sistemas de distribuição (DSOs) enfrentam desafios crescentes em um cenário energético profundamente transformado pelas mudanças climáticas e pela transição para fontes mais sustentáveis. O aumento da frequência de eventos climáticos extremos — como tempestades, ondas de calor e enchentes — exige que os sistemas de distribuição sejam mais resilientes, tanto na infraestrutura física quanto na capacidade de resposta rápida. A análise sobre esse e outros temas é feita por Elisa Bastos, diretora de Assuntos Corporativos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Ela é a entrevistada da semana do Joule – podcast do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética.

Outro grande desafio para os DSOs é a integração de recursos energéticos distribuídos, como painéis solares, pequenas turbinas eólicas, baterias, usinas reversíveis e veículos elétricos. A operação das redes, antes unidirecional, torna-se agora bidirecional, exigindo novas estratégias de controle, automação e monitoramento em tempo real. 

A variabilidade e a intermitência desses recursos exigem planejamento mais dinâmico e sofisticado, além de coordenação estreita com os consumidores, que agora também são produtores (prosumidores). Esse novo modelo demanda investimentos em digitalização, medição inteligente e plataformas que possibilitem a gestão ativa da demanda.

A entrevista é feita por Larissa Fafá, analista de energia do JOTA.

Conheça o monitoramento nos Três Poderes sobre os principais assuntos do setor de energia feito pela solução corporativa do JOTA PRO Energia

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Nas últimas semanas, o Joule abordou: captura e armazenamento de carbono, tributação da matriz energética, data centers, os efeitos do futuro mercado regulado de carbono, mercado regular de gasolina e dieselfinanciamento da transição climática, a crise elétrica em São Paulo, a geração de energia elétrica no Brasil, o futuro da energia nuclear, a corrida pelo hidrogênio verde no Nordeste brasileiro, a atuação do crime organizado na operação de combustíveis, os prognósticos para o gás natural e o biometano, o aumento da importação de diesel, a visão do Itamaraty sobre o papel do Brasil na transição energética, as pautas da Aneel, a agenda de energia no Congresso, a visão da ANP para a transição energética, os investimentos do BNDES em infraestrutura energética, duas visões sobre o mandato do biometano no gás natural, a crise das eólicas e a expectativa sobre os projetos offshore, os prognósticos para a indústria naval brasileira, as críticas aos CBIOs, os impactos da paralisação do Ibama no setor energético.