Os servidores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) decidiram, nesta sexta-feira (9/9), paralisar as atividades na próxima terça-feira (13/8). No mesmo dia, será realizada a terceira rodada de negociações com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI).
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A categoria reivindica a reclassificação da carreira para ficar no mesmo patamar do ciclo de gestão, que considera as atividades estratégicas para a análise e execução das políticas públicas. Os servidores argumentam que a proposta apresentada pelo governo não traz “remuneração compatível com a complexidade e responsabilidade das funções”.
O estado de greve foi decretado em junho, e no mês seguinte, o MGI apresentou uma proposta que previa um ganho acumulado em 4 anos que variam de 8,2% a 18,5%, dependendo da formação e titulação, que não foi aceita pelos servidores.
Está prevista uma nova assembleia geral para a próxima quarta-feira (14) para avaliar a contraproposta do governo. Caso a proposta seja rejeitada, a categoria discutirá a entrega de cargos e funções comissionadas ou a decretação de greve por tempo indeterminado.
Ao JOTA, o coordenador da Seção Sindical do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Distrito Federal (Sindsep-DF), Daniel Pereira afirmou que os servidores deliberaram pela “escalada do movimento em favor da reestruturação das nossas carreiras”, alertando para uma potencial radicalização do movimento se o MGI não tiver “a sensibilidade de valorizar realmente as nossas carreiras, o que se traduz em uma melhoria da proposta inicial do governo”.