24/10/2023 – Arapongas foi destaque na Semana da Execução entre Varas do Trabalho com mais de 2 mil casos novos

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A Vara do Trabalho de Arapongas liderou o mutirão em busca de encontrar formas de garantir o cumprimento de decisões judiciais, na 13ª Semana da Execução, entre as unidades com mais de 2 mil casos novos, no universo dos Tribunais de Médio Porte da Justiça Trabalhista em todo o Brasil. A unidade paranaense movimentou R$ 4,6 milhões entre os dias 18 e 22 de setembro, data da mobilização. Somente em alvarás, foram R$ 4,4 milhões.

O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR) melhorou o desempenho em relação ao ano passado. Em todas as 97 Varas do Trabalho do Estado e no Tribunal foram arrecadados R$ 187,5 milhões, neste ano, ante R$ 177,7 milhões em 2022. Em todo o Brasil, o mutirão atendeu 397,4 mil pessoas e movimentando mais de R$ 4,3 bilhões.

A Diretora de Secretaria da Vara do Trabalho de Arapongas, Danieli Nunes Fassulla Odebrecht, citou como relevante para o resultado a conciliação entre as partes e a ação dos magistrados, a juíza titular Sandra Cristina Zanoni Cembraneli Correia e o juiz substituto Kleber Ricardo Damasceno.

“A atuação rigorosa dos magistrados para coibir abuso processual dos devedores, com múltiplos recursos repetitivos e infundados, bem como a sensibilidade de muitos trabalhadores e seus advogados para concordarem com as propostas de acordo do Juízo, de forma a facilitar e agilizar liberação de seus créditos” influenciaram o desempenho da unidade, disse a diretora.

Economia

“Desde 2014, sucessivas crises assolam a economia de Arapongas, maior polo moveleiro do Sul do país. Mais de 30 das empresas de maior porte estão em processo de recuperação judicial ou falência. Além disso, atuam juntamente com demais pessoas jurídicas, formando grandes grupos econômicos. Em síntese, o êxito obtido decorreu do elevado número dos acordos celebrados ante o direcionamento de valores de um imóvel arrematado de uma empresa específica”, comentou Danielli.

O juiz Kleber Ricardo Damasceno destacou também a possibilidade de composição entre as partes como relevantes para os resultados da Vara de Arapongas.

“Há uma tendência preservacionista em relação ao patrimônio dos executados e isso faz com que a política seja pela maximização temporal da execução (entre a comunidade jurídica local). Tenta-se o convencimento quanto à economia de se dar cabo do feito pela conciliação. E esse convencimento tem gerado frutos. Trata-se de um esforço conjunto capitaneado pela titular da unidade, Dra. Sandra, que cuidou, juntamente com os servidores, para que processos com execuções antigas alcançassem solução negociada no todo ou em parte. Com a busca patrimonial constante os executados acabam por buscar o fim do conflito por meio de acordos em fase de execução”, declarou o juiz.

Equipe da Vara do Trabalho de Arapongas,
agora mobilizada para o Outubro Rosa.

A foto da capa é da Prefeitura Municipal de Arapongas.