21/05/2025 – Audiência no TRT-PR encaminha acordo para dissídio coletivo dos trabalhadores da Celepar

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Reprodução da tela da transmissão do Youtube com 9 janelas de particpação, uma com imagem de uma mesa com várias pessoas e as outras com uma pessoa por janela.

Terminou com proposta de acordo a audiência de dissídio coletivo dos trabalhadores da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar). O debate da categoria engloba alguns tópicos do novo acordo coletivo, como reajuste de cláusulas econômicas. A sessão, realizada no último dia 20, foi conduzida pelo vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), desembargador Marco Antônio Vianna Mansur. Os empregados estão representados pelo Sindicato dos Empregados de Empresas de Processamento de Dados do Estado do Paraná (Sindpd-PR), que ajuizou o dissídio coletivo.

A entidade sindical levará as propostas apresentadas pela empresa para assembleia, marcada para quinta-feira (22). O resultado da votação deverá ser informado na sexta-feira (23). Caso as proposições não forem aprovadas, o dissídio coletivo irá a julgamento. 

Na sessão, a Celepar propôs a manutenção de todas as cláusulas do acordo coletivo anterior, sendo que as cláusulas econômicas serão reajustadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com exceção do vale-alimentação e vale-refeição, que serão reajustados em 12%. Não haverá reajuste do adicional de férias (R$ 2 mil), uma norma que abrange todas as estatais do Paraná.

A empresa ainda concederá mais quatro benefícios: aumento de três para cinco dias de afastamento em caso de falecimento de ascendentes e descendentes diretos, bem como cônjuges; aumento de um para dois anos (sem reeleição) o mandato dos integrantes da comissão dos funcionários, embora os atuais membros possam concorrer para um próximo mandato, como solicitou o sindicato; aumento da flexibilização de jornada, podendo haver a redução do tempo de almoço para 30 minutos; e criação de grupo para estudo da participação nos lucros. 

Texto: Gilberto Bonk Junior / Ascom TRT-PR