A diretora da Escola Judicial, desembargadora Ana Carolina Zaina, e o presidente
do TRT-PR, desembargador Célio Waldraff, prestam homenagem ao desembargador
Luiz Eduardo Gunther (ao centro) com a entrega da Medalha do Mérito da Escola Judicial.
O professor e desembargador decano do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Regional (TRT-PR), Luiz Eduardo Gunther, foi homenageado na abertura da 12ª Semana Institucional da Magistratura, organizada pela Escola Judicial (EJ). Ele recebeu a Medalha do Mérito da Escola Judicial em cerimônia que ocorreu no último dia 10, na sede do Tribunal, em Curitiba-PR.
O desembargador, com 47 anos de vida ligados ao Direito do Trabalho, foi reconhecido pelos seus colegas magistrados e pelos demais operadores do direito não apenas pela atuação no Poder Judiciário, mas também como professor acadêmico. Ele foi corregedor, vice-presidente e diretor da Escola Judicial. O desembargador Gunther também é autor de diversas obras na área do Direito do Trabalho, membro da Academia Brasileira de Direito do Trabalho (ABDT), além de editor-chefe da Revista Eletrônica do TRT-PR e da Revista Trabalho, Direito e Justiça, que tem edição quadrimestral e busca a qualificação máxima da Capes.
“Nós temos resistido, basicamente, porque temos um Direito do Trabalho consistente, que tem uma teoria, uma doutrina e uma parte na Constituição. E mais do que isso, nós temos soldados do Direito do Trabalho. Nós temos um sistema hierático da Justiça do Trabalho que funciona. Esses três andares das varas, Tribunal Regional do Trabalho e TST têm funcionado e têm feito uma coisa que é muito difícil na Justiça: a respeitabilidade dos jurisdicionados”, observou ao comentar o período de ataques que a Justiça Trabalhista enfrenta.
Semana Institucional
Ao abrir a Semana da Magistratura, o presidente do TRT do Paraná, desembargador Célio Horst Waldraff, destacou a cultura de paz como sendo o principal norte para guiar os trabalhos de magistrados e magistradas. “Esta missão de promover a paz é particularmente gloriosa quando se trata de juiz do trabalho, porque ele tem uma missão vinculada à justiça social. Eu me sinto revigorado quando encontro cada um dos colegas e vejo essa disposição enérgica e atuar firmemente nessa missão de pacificar pela justiça. Não vamos nos deixar levar pelo discurso sombrio que marca essa fase histórica. A Justiça do Trabalho foi criada em 1941 e, desde aquela época, os adversários, não da Justiça do Trabalho, mas do progresso social, se manifestam contra uma instituição como a nossa. Não há nada de novo nisso”, conclamou.
Para a diretora da Escola Judicial do TRT-PR, desembargadora Ana Carolina Zaina, a Semana da Magistratura é o principal momento voltado para o aprimoramento intelectual de magistrados e magistradas. “Óbvio que esta formação continuada não se faz durante apenas uma única semana. Isso é um processo permanente, como é o processo de educação. Mas é onde o Tribunal, com os seus integrantes da carreira, se reúne para para pensar conjuntamente e simultaneamente os problemas, os desafios mais hodiernos que enfrentamos no exercício da judicatura”, explanou.
Texto: Pedro Macambira Filho / Ascom TRT-PR
Fotografia: Jason Silva / Ascom TRT-PR