09/01/2024 – Ações Sociais e Inclusivas do Centro de Memória são destaque em evento do CNJ

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O Centro de Memória do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR) foi um dos destaques da 8ª edição da atividade “Disseminando Boas Práticas do Poder Judiciário – Eixo Justiça e Cidadania”, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no dia 13 de dezembro. O Tribunal paranaense apresentou o projeto “Ações Sociais e Inclusivas do Centro de Memória”, representado pela chefe da Divisão de Memória, Estudos e Pesquisa, a servidora Carla Concepcion Zanella Kantek.

Em sua apresentação, a Carla Zantek falou sobre o projeto realizado no Centro de Memória a partir da inclusão de perfis sociais que muitas vezes não têm familiaridade com o Poder Judiciário, como pessoas com deficiência, abrigados em asilos ou em espaços para adolescentes e alunos de escolas públicas. De forma indireta, ao contar um pouco da sua história, a Justiça do Trabalho do Paraná promove a cultura da conciliação como um meio eficaz de pacificação social.

A servidora explicou que, além das amostras e visitas guiadas ao Tribunal, também são realizadas audiências simuladas, nas quais os participantes assumem o papel de advogados, procuradores e juízes do trabalho e partes. A ideia é inculcar o sentimento de pertencimento da comunidade, entendendo o funcionamento e a importância do Judiciário no dia a dia.

Ela ressaltou ainda que o projeto está alinhado à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e mostra o protagonismo do ramo Trabalhista como pacificador social. “Estimulamos as pessoas de todas as idades que o conhecimento, a cultura, a reflexão, o acesso à informação e as fontes da cultura são direitos fundamentais, de forma a contribuir para o exercício da Cidadania, o que deve ser estimulado desde a infância conforme o Manual de Gestão de Memória do CNJ”.

O Centro de Memória do TRT do Paraná foi fundado em 2010, durante a presidência do hoje desembargador aposentado Ney José de Freitas. Além da estrutura física, também foi instituído o selo Acervo Histórico para a identificação dos processos e documentos administrativos considerados relevantes para a história da Justiça do Trabalho no Paraná e foi criada a Comissão do Acervo Histórico.
O Centro de Memória encontra-se aberto para visitação de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

Boas Práticas no CNJ

Segundo o CNJ, o objetivo do evento é a divulgação de boas práticas relacionadas ao eixo em questão. Com isso, o Conselho espera fomentar o sentimento de pertencimento da comunidade, cultivar o senso de cidadania, promover conhecimentos financeiros e prevenir o endividamento e disseminar a cultura da conciliação e mediação.

Para o secretário de Estratégia e Projetos, Frederico Montedonio, o evento foi criado pelo Departamento de Gestão Estratégica (DGE/CNJ) para “difundir a existência de uma série de iniciativas inovadoras, produtivas, interessantes, que valem a pena serem replicadas pelo Judiciário”.

Outra iniciativa que recebeu destaque no evento foi a prática “Meu Dinheiro tem Valor”,do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), um dos trabalhos de educação financeira realizados pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc/TJSE). Em parceria com a Secretaria de Educação de um município da Região Metropolitana de Aracaju, o projeto foi elaborado para atender alunos da educação de jovens e adultos. As oficinas são realizadas sob demanda, com a participação de uma assistente social.

A juíza auxiliar da Presidência do CNJ Lívia Marques Peres também enfatizou que as ações publicadas no Portal de Boas Práticas do CNJ são simples de serem replicadas, mas mostram a preocupação do Judiciário em contribuir e se aproximar da sociedade. Atualmente, O Portal de Boas Práticas reúne mais de cem iniciativas, divididas em 23 eixos de atuação, acessíveis para quem quiser conhecer e replicar. A programação do “Disseminando Boas Práticas” deve continuar no próximo ano.

Ascom TRT-PR – Com informações do CNJ