Uma nova reunião, a ser realizada às 14h do dia 1º de fevereiro, vai buscar solução para o dissídio coletivo envolvendo os trabalhadores que atuam na atividade de estacionamento rotativo de Londrina (Zona Azul) e de Cambé (Zona Verde) e a sua empregadora, o Instituto Leonardo Murialdo. O caso é conduzido pelo vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), desembargador Marco Antônio Vianna Mansur.
Por sugestão do magistrado, o novo encontro deve contar com a participação do Sindicato das Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional do Paraná (Secraso-PR), entidade patronal. Na última audiência, realizada na quinta-feira, 25 de janeiro, não houve entendimento para celebração do novo Acordo Coletivo.
Os representantes do Instituto Leonardo Murialdo alegaram que, por ser uma entidade beneficente de assistência social, não teriam legitimidade para tratar com o sindicato dos empregados. Para eles, a entidade atende, sem acordo coletivo, todas as cláusulas ajustadas com o sindicato no último instrumento coletivo, celebrado em 2021, incluindo o reajuste salarial pelo INPC, além de manter as conquistas sociais da categoria.
O Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização do Estado do Paraná (Sindiurbano-PR) ressaltou a importância de a categoria ter um instrumento coletivo, razão pela qual ajuizou o dissídio. A entidade afirmou que vem, sem sucesso, buscando negociar uma convenção coletiva com o sindicato patronal, o Secraso-PR.
Texto: Gilberto Bonk Júnior / Ascom TRT-PR
Fotografia: CMTU / Divulgação